De acordo com um levantamento recente, foram trazidos dados sobre o Índice Global de Bolha Imobiliária com o objetivo de estabelecer um ranking com valores justos para a compra de imóveis em diferentes lugares.
Segundo essa avaliação, o preço de um imóvel em São Paulo é considerado justo e não apresenta risco de bolha, porém ainda é considerado caro em relação à renda local, conforme o índice do UBS.
O estudo também apontou que os paulistanos enfrentam mais dificuldades para comprar um apartamento ou casa onde moram, devido a essa renda, quando comparados a outras regiões.
Nesta reportagem, vamos abordar mais sobre o tema para mantê-lo informado. Acompanhe o conteúdo a seguir!
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Entenda melhor o ranking
Para realizar o ranking, a UBS avalia alguns pontos, como as condições do mercado imobiliário local, os indicadores econômicos domésticos, o valor dos imóveis na cidade e a renda média, a fim de comparar esses valores com outras cidades do país.
Outros fatores, como as atividades relacionadas à construção civil e a quantidade de créditos imobiliários concedidos, também são considerados.
Quanto mais discrepantes essas relações, mais distorcido fica o mercado e isso indica que a cidade está vivendo em uma bolha imobiliária, segundo o UBS.
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Cidade de São Paulo
A cidade de São Paulo obteve uma nota final de 0,09 em 2023, a segunda nota mais baixa, ficando atrás apenas de Varsóvia, na Polônia. Isso significa que o mercado imobiliário possui preços justos o suficiente para evitar uma bolha na cidade.
Pontuações entre -0,5 e 0,5 indicam que o mercado está com preços justos. Já pontuações entre 0,5 e 1,5 indicam que os imóveis naquela região estão supervalorizados, aumentando o risco de uma bolha imobiliária.
É importante ressaltar que, após a pandemia no Brasil, os paulistanos estão um pouco menos dispostos a investir em imóveis próprios, pois estão tentando recuperar suas rendas.
Além disso, as taxas de juros do crédito imobiliário também dificultaram a compra da casa própria por um tempo.
Como resultado, muitas pessoas estão optando por alugar ao invés de comprar. Isso fez com que o valor dos aluguéis aumentasse cerca de 10% nos últimos meses, tornando a aquisição de um imóvel próprio uma realidade distante para muitos paulistanos.
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