Arqueólogos estão com medo de abrir tumba do 1º imperador chinês? Entenda!
A tumba de Qin Shi Huang vem intrigando o mundo por estar intocada e repleta de segredos há mais de 2 mil anos. Entenda o motivo para ela ainda não ter sido explorada!
A tumba do primeiro imperador da China, Qin Shi Huang, permanece um enigma para arqueólogos e historiadores ao longo dos séculos. Mesmo com sua localização perfeita e identificação precisa, a comunidade científica tem grande receio em abri-la, enfrentando diversos desafios que vão desde possíveis armadilhas até a preservação de seu patrimônio histórico.
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Conheça a intocada tumba há mais de 2 mil anos do primeiro imperador da China, Qin Shi Huang
O funerário do século III a.C. abriga o famoso Exército de Terracota, composto por aproximadamente 8 mil estatuetas de soldados, descoberto na década de 1970. A grandiosidade do mausoléu, encontrada na província de Shaanxi, conquistou o título de Patrimônio Mundial pela UNESCO. No entanto, uma colina persiste como barreira para os arqueólogos, pois o túmulo do imperador permanece intacto.
Dentre as razões para evitar a abertura da tumba, o medo de armadilhas destaca-se, embora improvável após 2.200 anos. Outra preocupação dos pesquisadores é a possível presença de mercúrio, não como armadilha, mas como elemento decorativo e, ironicamente, associado à vida, apesar de possivelmente ter contribuído para a morte do imperador.
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O respeito à história e a integridade estrutural são fundamentais. A arqueóloga Kristin Romey explica que a falta de tecnologia para explorar o local corretamente mostra a necessidade de uma exploração técnica antes de considerar a abertura da tumba. Experiências passadas, como as escavações em Tróia, alertam para os riscos de danificar locais históricos ao utilizar técnicas invasivas.
Quem decide quando explorar o túmulo é o governo chinês, que aguarda avanços tecnológicos para diminuir os danos ao patrimônio. Técnicas emergentes, como a utilização de múons e métodos não invasivos de escaneamento, oferecem esperança para o futuro da exploração arqueológica.
O túmulo de Qin Shi Huang permanece como uma cápsula do tempo, aguardando o momento adequado para ser explorado e possivelmente contribuir para uma melhor compreensão da rica história chinesa.