Após 12 anos de tragédia, cidade japonesa se reergue com a ajuda do turismo

Descubra como Fukushima conseguiu superar as tragédias de 2011 e tem prosperado usando o turismo como escape. Confira!

Em 11 de março de 2011, um enorme terremoto e um tsunami atingiram o Japão, um atrás do outro, causando o maior desastre nuclear da história na usina de Fukushima. A tragédia obrigou a evacuação de mais de 160 mil habitantes e deixou um rastro de destruição na região, com aproximadamente 18 mil mortes.

Mas, como uma fênix, Fukushima está se reinventando após 12 anos do desastre. A neve que cai nas montanhas da região a transformou em um paraíso para os amantes dos esportes de inverno, e os habitantes da região souberam aproveitar a oportunidade.

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Mesmo após a tragédia que assolou a cidade, Fukushima se ergue com o turismo

Nos últimos anos, diversos resorts de esqui foram construídos em Fukushima, atraindo milhares de visitantes, principalmente japoneses. A região oferece pistas para todos os níveis de experiência, desde iniciantes até os mais profissionais, além de outras atividades como snowboard.

Agora, as autoridades locais estão focadas em atrair mais visitantes estrangeiros. Para isso, estão investindo em infraestrutura e no marketing da cidade. A região é facilmente acessível por trem-bala a partir de Tóquio, com duração de aproximadamente 1h30m, e oferece passagens para todos os bolsos.

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Uma viagem a Fukushima não se resume apenas ao esqui. A região oferece paisagens montanhosas deslumbrantes, fontes termais relaxantes e uma rica cultura local. A revitalização da região também inclui a reforma da linha ferroviária local, que oferece aos visitantes uma maneira prática de chegar às estações de esqui.

Foto: Booking.com

O percurso é famoso pelas paisagens por onde passa, cruzando um desfiladeiro até chegar ao destino. A reinauguração da linha em outubro de 2023 foi um sucesso, superando todas as expectativas.

Apesar do desastre nuclear, a zona de montanha de Fukushima não foi diretamente afetada. Apenas 2,4% da área permanece dentro dos limites considerados perigosos para a saúde pública. As autoridades monitoram constantemente os níveis de radiação e garantem a segurança dos visitantes.

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