‘Você pensa que é bonito ser feio’? Essa cidade italiana acha que sim – Conheça!
Conheça a Cidade Italiana onde a beleza interior literalmente é o que conta
Ao longo do tempo, os conceitos de beleza passam por transformações significativas. O que era considerado atraente no início dos anos 2000, por exemplo, pode não ser mais o caso atualmente.
No entanto, essa percepção está sempre em mudança, e o que hoje é visto como belo pode não ser o mesmo no futuro. Devemos considerar que a beleza é um conceito subjetivo, variando entre pessoas e culturas.
Apesar dessa subjetividade, ainda é possível perceber claramente na sociedade a diferença entre pessoas consideradas mais e menos atraentes. Por isso, apresentamos a seguir um lugar que celebra a diversidade estética de forma interessante. Confira!
Conheça a Cidade dos Feios
Piobbico, uma cidade italiana localizada entre os Apeninos e o Mar Adriático, é famosa por ser lar do “Club dei Brutti” ou Clube dos Feios, fundado em 1879. Esse clube começou como um serviço de encontros para mulheres solteiras da região e se transformou em uma associação com mais de 30 mil membros pelo mundo.
O clube promove a ideia de que a verdadeira essência de uma pessoa vai além de sua aparência física. Não à toa, em 2007 a cidade de Piobbico inaugurou uma estátua em homenagem às pessoas consideradas diferentes, simbolizando a crença de que a beleza interior é mais valiosa do que a aparência física.
Como fazer parte do Clube
Para se juntar ao Clube dos Feios, os interessados passam por uma avaliação de diversidade estética pelos membros mais antigos. No entanto, o clube não foca apenas na aparência externa; seu principal objetivo é celebrar a beleza interior e incentivar as pessoas a se valorizarem independentemente de sua aparência física.
E para celebrar essa diversidade, todos os anos, em 1 de setembro, Piobbico sedia o Festival Anual dos Feios. O evento inclui a eleição do presidente do clube, a inscrição de novos membros e a degustação de pratos locais, como trufas, polenta e massas.
Análise sobre a própria aparência
Em uma observação curiosa, alguns estudos indicam que as pessoas menos atraentes geralmente superestimam sua beleza, enquanto as mais atraentes tendem a ter uma percepção mais precisa ou até subestimada de sua aparência.
Esses estudos envolveram a autoavaliação da atratividade e a comparação com a opinião de estranhos.
Foi através de Tobias Greitemeyer, autor de um desses estudos, que se chegou à conclusão de que as pessoas menos atraentes costumam se avaliar como medianamente atraentes, sem perceber que outros podem ter uma visão diferente. Por outro lado, pessoas mais atraentes parecem ter uma compreensão melhor de sua própria atratividade.
Autoestima em dia
Outras pesquisas desenvolvidas para analisar esses aspectos mostraram que as pessoas tendem a ignorar ou esquecer feedbacks negativos, o que pode ajudar a manter a autoestima.
Greitemeyer realizou um estudo para entender por que as pessoas menos atraentes superestimam sua aparência, concluindo que essa tendência não é apenas um mecanismo de defesa.
Mas o mistério persiste: por que as pessoas menos atraentes tendem a superestimar sua aparência? Greitemeyer conclui que, embora a maioria possa julgar a atratividade dos outros, aqueles que são menos atraentes podem não reconhecer sua própria falta de atratividade.