Sentindo-se uma fraude? Entenda o que está por trás da Síndrome do Impostor!

Você já se sentiu como se não merecesse chegar onde chegou? Ou, que não deve conquistar, por exemplo, cargos mais altos porque pensa não ter capacidades para isso? São sinais típicos da Síndrome do Impostor, um fenômeno que atinge muito mais gente do que você imagina. Vamos saber mais sobre isso?

O que é a Síndrome do Impostor?

A Síndrome do Impostor é um fenômeno psicológico em que pessoas têm uma persistente falta de confiança em suas habilidades e realizações. Ainda que sejam altamente qualificadas e bem-sucedidas, se sentem uma fraude.

Assim, creditam seus sucessos à sorte ou a outros fatores externos, e não ao seu próprio mérito. Deste modo, são pessoas com fortes tendências à autossabotagem.

Em outras palavras, adotam uma imagem de incompetência ou insuficiência sobre si mesmas. Essa síndrome pode afetar pessoas de todas as idades, origens e níveis de sucesso. Algumas das causas possíveis incluem:

• Críticas ou expectativas excessivas na infância
• Perfeccionismo
• Tendência à autossabotagem
• Insegurança

Só para exemplificar o quanto isso afeta, a pessoa pode ter todas as habilidades e competências para um cargo. No entanto, cria ações inconscientes para sabotar sua própria promoção.

E, não pense que é a única pessoa a sentir isso! Como revela o blog Na Prática, mesmo Tom Hanks e Maya Angelou já falaram sobre isso!

Sintomas mais comuns da Síndrome do Impostor

A Síndrome do Impostor pode afetar pessoas de todas as idades, origens e níveis de sucesso. Ademais, dá alguns sinais bem típicos, por exemplo:

Sentimento de não pertencimento

A princípio, as pessoas que sofrem de Síndrome do Impostor podem ter a sensação de que não merecem estar onde estão. Consequentemente, adotam um sentimento de não pertencimento, fazendo com que elas se afastem dos grupos e se isolem.

Procrastinação

A procrastinação também é um sintoma comum da Síndrome do Impostor. Neste sentido, ela é causada pela insegurança dos indivíduos em relação às tarefas que precisam executar.

Sendo assim, podem sentir que não são capazes de realizar as tarefas com sucesso, o que os leva a adiar o início ou a conclusão delas.

Autossabotagem é típica da Síndrome do Impostor

As pessoas com Síndrome do Impostor podem ainda apresentar comportamentos de autossabotagem. Em outras palavras, sabotam suas próprias chances de sucesso, evitando desafios ou criando obstáculos para si mesmas.

Autodepreciação

A autodepreciação é outro sintoma comum da Síndrome do Impostor. As pessoas com essa síndrome podem falar mal de si mesmas, minimizando suas qualidades e realizações. Isso pode levar principalmente a sentimentos de tristeza, baixa autoestima e insegurança.

Autocrítica excessiva

A autocrítica excessiva também é um sintoma comum da Síndrome do Impostor. As pessoas com essa síndrome podem ser muito críticas consigo mesmas, mesmo quando não há motivo para isso.

Sendo assim, se concentram nos seus erros e fracassos, ignorando seus sucessos.

Comparação

A comparação é um sintoma particularmente importante da Síndrome do Impostor. As pessoas com essa síndrome podem comparar-se constantemente aos outros, geralmente encontrando-se aquém. Isso pode levar a sentimentos de inadequação e insegurança.

Além disso, são sinais claros da síndrome:

• Dúvidas constantes sobre suas habilidades e realizações
• Sentimento de que você é uma fraude ou que não merece seu sucesso
• Excesso de foco em seus erros e fracassos
• Aversão a assumir riscos ou desafios

Como se ajudar

A Síndrome do Impostor é sobretudo uma crença, não uma realidade. Na maior parte dos casos, as pessoas que sofrem são geralmente muito competentes e capazes, mas têm dificuldade em ver isso em si mesmas.

Neste sentido, a terapia é uma opção eficaz para desafiar os pensamentos e crenças negativos que contribuem para a síndrome. Outras estratégias que podem ser úteis incluem:

• Focar nos seus pontos fortes e realizações
• Definir metas realistas e alcançáveis
• Buscar apoio de amigos, familiares ou um mentor
• Aprender a lidar com o estresse e a ansiedade

Vale, ainda, verificar se essas percepções desfavoráveis têm fundamentos concretos ou são meramente construções mentais. Além disso, buscar feedbacks de pessoas que mantêm contato direto com suas atividades profissionais é uma estratégia enriquecedora.