Caminhadas pelas ruas de pedra com belas e preservadas construções no centro histórico da cidade de Goiás, por si, já é um passeio e tanto. A arquitetura colonial é uma verdadeira joia que resiste ao tempo.
Embora seja uma cidade turística, a tranquilidade interiorana de Goiás Velho faz com que muitas pessoas deixem as portas de casa abertas. Por fora é possível observar que além das fachadas, o interior de muitas casas permanecem inalterados, guardando características de outrora.
As ruas e calçadas de pedra, acompanhadas dos postes e suas luzes amareladas ao entardecer dão uma atmosfera especial, um verdadeiro convite para explorar os melhores pontos turísticos de Goiás Velho.
Praça do Coreto
Um dos maiores símbolos da cidade, a praça é parada obrigatória para quem visita Goiás. Situado no meio do centro histórico, o local abriga a mais famosa sorveteria da região, além de vários banquinhos de madeira. Os picolés de frutas do cerrado são imperdíveis.
Museu Casa de Cora Coralina
A “casa velha da ponte” presente em muitos poemas de Cora Coralina, a poetisa mais famosa de Goiás, é outro ponto turístico imperdível. O casarão fica na esquina da ponte do rio Vermelho, na rua da Igreja do Rosário.
O ingresso custa R$ 8,00 por pessoa e dá direito à visita no interior da casa acompanhada por guia. Nos cômodos totalmente preservados e no imenso quintal os visitantes podem conferir itens que marcaram a vida de Cora. Vale frisar que é proibido tirar fotos dentro do museu.
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 16h45 e aos domingos e feriados, das 9h às 13h. Outras informações, incluindo fotos, estão disponíveis no site oficial do museu.
Palácio Conde dos Arcos
Construído para acomodar o governador da capitania, tem amplo acervo com obras do século XVIII, artes decorativas, utensílios domésticos e mobiliário de antigos governantes.
Museu das Bandeiras
Antiga Casa de Câmara e Cadeia, atualmente tem, em exposição, roupas, equipamentos, arte sacra, ferramentas de garimpo, documentos e outros itens históricos.
Cachoeira das Andorinhas
A queda de 9 metros de altura entre rochas que abrigam andorinhas tem uma beleza espetacular. Fica na Fazenda Manduzanzan, a 6 quilômetros do centro. O acesso é pela estrada de terra com saída lateral do morro de Santa Bárbara. Além da queda, a água possui vários peixinhos.
Cruz do Anhanguera
Depois de ter sido levada pela enchente que inundou a Igreja da Lapa em 1839, a relíquia foi transferida para Goiás Velho por Luiz do Couto, em 1918. Entretanto, com a enchente de 2001 foi novamente deteriorada.
Atualmente a peça original está exposta no Museu das Bandeiras e o monumento às margens do Rio Vermelho conta com uma réplica.
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Espaço Cultural Goiandira do Couto
Prima de Cora Coralina, Goiandira do Couto é outra “celebridade local”. A renomada artista goiana tornou-se notória pela técnica usando as pontas dos dedos para pintar com areias da Serra Dourada. A galeria fica na Rua José Bonifácio, nº 19, atrás da Igreja N. Sra. D’Abadia.
Casa de Bartolomeu Bueno
Casa do famoso Anhanguera, um dos mais importantes bandeirantes a desbravar o interior do Brasil durante o período colonial. A fachada da residência histórica conserva as principais características do estilo colonial.
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Uma das mais belas igrejas de Goiás, a Igreja do Rosário costumava ser chamada de “igreja dos pretos”. Em 1934 foi demolida e reconstruída em estilo neogótico pelos frades dominicanos franceses.
Em seu interior é possível encontrar afrescos produzidos por Nazareno Confaloni durante a segunda metade do século XX. O artista foi precursor do Modernismo no estado.
Catedral de Santana
Localizado na Praça Castelo Branco, o edifício de adobe começou a ser construído em 1743, pelo Ouvidor Geral de Goiás, Manuel Antunes da Fonseca. Por conta da construção precária, o teto desabou diversas vezes, até que, em 1998 a Diocese de Goiás, em parceria com o Iphan, realizou a restauração.
Igreja da Boa Morte
A construção foi concluída em 1779, depois que os militares que deram início ao projeto foram proibidos de serem proprietários de igreja e tiveram que doá-la à Irmandade dos Homens Pardos.
Em 1921 um incêndio destruiu o altar-mor, incluindo várias imagens de madeira cuja autoria era creditada ao artista goiano Veiga Valle. Desde 1969 é sede do Museu de Arte Sacra da Boa Morte.
Além das igrejas citadas, quem curte turismo religioso, ou apenas gosta de construções históricas vai gostar de conhecer a Igreja da Nossa Senhora da Aparecida, Igreja da Abadia, Igreja de Santa Bárbara e Igreja de São Francisco.
Outros pontos turísticos que valem a pena a visita são a Casa de Fundição, datada de 1752, o Quartel de 20, construído em 1747 e usado como hospital durante a Guerra do Paraguai, a Casa do Bispo, Fonte da Carioca e os chafarizes da Boa Morte.