Novo golpe no Pix ameaça transações bancárias via celular – Veja como se prevenir!
Criminosos utilizam malware bancário para realizar fraudes em transações Pix. Saiba como evitar ser uma vítima
Um novo esquema de fraude no sistema Pix está colocando em risco as transações bancárias realizadas por dispositivos móveis. De acordo com a empresa de segurança cibernética Kaspersky, esse golpe já afetou quase 6 mil vítimas no Brasil em 2023.
Além disso, o país ocupa a quinta posição no ranking global de nações mais afetadas por fraudes bancárias em dispositivos móveis, liderando as estatísticas em fraudes relacionadas a desktops.
Como esse golpe funciona?
Essas fraudes são realizadas através de cavalos de tróia, também conhecidos como “Trojans” financeiros. São softwares maliciosos disfarçados de arquivos ou aplicativos legítimos, infiltrados em dispositivos ou computadores para cometer fraudes e roubar informações e dinheiro.
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Para executar esse novo golpe, os criminosos precisam infectar os celulares das vítimas com malware bancário. O processo começa quando os usuários baixam aplicativos falsos de fontes não confiáveis que funcionam como uma máscara para software corrompido.
Após a instalação, o programa pede permissão de acessibilidade, uma ferramenta comum em dispositivos Android voltada para pessoas com deficiência. O aplicativo falso exibe uma notificação de “atualização” informando que é necessário utilizá-lo e insiste em fazê-lo até que o usuário o aceite. Essa etapa é fundamental para que os hackers obtenham acesso ao dispositivo.
Quando uma transação Pix é realizada, o malware ATS bloqueia a tela até que a transferência seja processada. Enquanto o usuário espera, o aplicativo “clona” a ação de rollback e modifica o destinatário da transação.
Ao automatizar esse processo, as alterações são feitas rapidamente, dificultando a detecção. No momento em que a tela de senha aparece, o golpe já foi concluído. Essa estratégia é largamente utilizada porque permite contornar a autenticação biométrica, como o reconhecimento facial e a leitura de impressões digitais. É importante ressaltar que fraudes podem ocorrer mesmo com a tela do celular desligada.
Como evitar cair nesse novo golpe
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Para evitar esse tipo de fraude, é recomendado baixar aplicativos apenas em lojas oficiais, que geralmente possuem programas confiáveis. Sites não oficiais podem ser menos exigentes e, em alguns casos, completamente falsos.
Além disso, os usuários sem deficiência devem evitar conceder a permissão de acessibilidade, já que os trojans bancários modernos dependem dessa permissão para funcionar. Outra medida eficaz para proteger seu aparelho é habilitar a autenticação de dois fatores em contas online, principalmente aquelas vinculadas a meios de pagamento.
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