Nestlé mostra que menos da metade de seus produtos é saudável; veja os dados divulgados!
Nestlé divulgou recentemente que muitos produtos da marca não são considerados benéficos à saúde.
A famosa fabricante Nestlé, maior companhia de alimentos do mundo, expôs, pela primeira vez, um relatório que retrata o valor nutricional de sua linha de bebidas e alimentos baseados na definição HSR (Health Star Rating).
Com isso, o resultado obtido foi: 53% dos produtos comercializados pela empresa não recebem a classificação de saudáveis. Também vale ressaltar que a instituição é dona de marcas famosas aqui no Brasil, como: Nesquik, Maggi, Nespresso e KitKat.
Quer saber mais detalhes sobre essa pesquisa da Nestlé? Então prossiga com a leitura deste artigo que preparamos especialmente para você!
Como funciona o HSR?
O sistema HSR é bem simples: as classificações oscilam de meia estrela a cinco estrelas, então, quanto mais estrelas o produto possuir, mais saudável ele é.
Produtos que tenham nota abaixo de 3,5 não são considerados “geralmente saudáveis”, segundo a Access to Nutrition Initiative.
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Com isso, o HSR leva em consideração os níveis de sal, fibras, gorduras saturadas, açúcar, vegetais e frutas, e assim consegue determinar o que tem bom nível nutricional para o consumo humano.
As notas divulgadas pela Nestlé são:
- 30% dos produtos tiveram classificação de pelo menos 3,5 estrelas.
- 18% dos produtos tiveram classificação entre 1,5 e 3,5 estrelas.
- 17% dos produtos tiveram classificação inferior a 1,5 estrela.
- Os produtos que restaram, representando 35%, não se enquadram nessa classificação, pois se destinam a animais de estimação.
Independentemente dos níveis alarmantes, a Nestlé afirma que foi a primeira companhia do ramo a expor para o consumidor dados de valor nutricional de todo o seu catálogo global. Afirmou ainda que já fez um grande progresso na diminuição de gorduras saturadas, sódio e açúcar em seus produtos.
Diante disso, o atlas de 2023 da Federação Mundial da Obesidade prevê que aproximadamente 51% do mundo (mais de 5 bilhões de pessoas) serão obesas ou terão sobrepeso nos próximos 12 anos.
Por conta de informações como essas, grandes empresas estão combatendo pressões de governos e autoridades de saúde, que vêm aplicando impostos mais frequentes sobre produtos com altos níveis de açúcar.
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