Turbulências devem se tornar mais fortes e frequentes, diz estudo; saiba mais!

Um estudo realizado no Reino Unido, na University of Reading, descobriu que mudanças climáticas podem impactar diretamente o aumento de turbulências, causando ainda mais acidentes.

Segundo os pesquisadores, em 2050, um céu limpo não significará uma viagem tranquila. Isso porque a previsão é de que a turbulência do ar claro (TAC) dobre até esse ano. Além disso, voos em altitudes mais elevadas sobre o Atlântico Norte serão os que mais sofrerão impactos pelo aumento das turbulências severas.

As turbulências podem causar acidentes graves?

A pesquisa teve como foco a análise de turbulências de ar claro (TAC), ou seja, as que ocorrem com o céu limpo, sem nuvens e não aparecem no radar. Estas, além de causar desconforto, taquicardia e enjoo, podem acarretar acidentes leves e graves.

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Um exemplo de acidente ocorreu em um voo que saia de Tóquio em direção ao Havaí. Nele, os radares nada detectaram e não havia sequer uma nuvem no céu. Mesmo assim, diversos passageiros se machucaram e um veio a óbito.

Foram usados três tipos de simulações pelos pesquisadores, no computador, para saber com que frequência as TACs vão acontecer até 2050. E, infelizmente, dados finais mostraram que, cada vez que a temperatura global próxima à superfície aumentar em 1 °C, as TACs vão aumentar 14% nas estações outono e verão e 9% no inverno e na primavera.

A forma de evitar as turbulências de ar claro é optar por rotas em que este fenômeno é menos frequente, mesmo que ocasione em viagens ainda mais longas. Porém, a dúvida que fica é: como contribuir positivamente para as mudanças climáticas se os aviões são os maiores emissores de gases estufa?

Para passageiros, a dica é respeitar as luzes do avião, manter o cinto afivelado e sempre ouvir os recados da tripulação.

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