Malware bancário atinge mais de 400 instituições em todo o mundo, incluindo os principais bancos do Brasil
A internet não é brincadeira!
Um malware bancário altamente adaptável que, em sua versão mais recente, afeta as principais instituições de todo o mundo, inclusive os nomes mais famosos daqui do Brasil.
Bancos como Caixa, Santander, Itaú e Bradesco surgem entre as mais 400 instituições atingidas pelo malware, que também possui países como Austrália, Estados Unidos, Polônia, Turquia e Espanha como suas 5 (cinco) maiores vítimas.
Diante disso, prossiga com a leitura que nós iremos esclarecer como é o funcionamento deste malware bancário.
Confira a seguir!
Como funciona esse malware bancário?
A praga, também conhecida como “Xenomorph” que ataca o sistema operacional Android, encontra-se na sua terceira e mais avançada versão, sendo espalhada erradamente através de aplicativos fraudulentos na Google Play Store.
De acordo com algumas informações de empresas especialistas em cibersegurança, o grande foco dos criadores deste vírus, além do lucro financeiro por conta da comercialização ilegal do malware, está na contaminação de celulares, roubos de informações pessoais e o desvio de fundos dos usuários.
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Então, assim como boa parte das ameaças encontradas nos smartphones, a Xenomorph atua interferindo nos Serviços de Acessibilidade do Android, através dos quais exibem telas “fakes” sobrepostas e obter códigos de autenticação em notificações.
O mais interessante que foi observado nessa nova versão do malware bancário corresponde à questão da operação autônoma. Basta apenas que o programador envie scripts com listas de ações para que o vírus faça tudo de modo totalmente independente.
Outro destaque ofensivo é a possibilidade de registrar códigos de autenticação em duas etapas criados por aplicativos, um indicador que mantém a efetividade dos golpes diante o esquecimento do SMS como método de verificação pelas instituições financeiras.
Além disso, um sistema de priorização e condicionamento de ações possibilita ainda mais furtividade, permitindo que as ações criminosas sejam feitas apenas em momentos ou horários que o usuário não esteja usando o smartphone.
Por conta disso, a recomendação que nós temos para você é ter atenção redobrada no download de aplicativos, mesmo que eles estejam vindo da loja oficial da Google Play Store.
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