Índia avalia proibir uso de perfume por tripulações de aviões – Entenda o curioso motivo!
Proposta da Direção-Geral da Aviação Civil (DGCA) visa garantir a segurança aérea e evitar impactos nos testes de bafômetro
A Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) da Índia está revisando uma medida que pode levar à proibição do uso de perfume pelas tripulações que operam voos a partir do país.
Diferente do que pode parecer à primeira vista, essa sugestão não está relacionada com preocupações com vaidade ou desconforto causado pelo cheiro. O foco principal é o teor alcoólico presente em muitos produtos de perfumaria.
Índia estuda proibição de uso dos perfumes pela tripulação aérea
De acordo com o Regulamento da Aviação Civil (CAR) introduzido em 1937, a tripulação estava proibida de consumir bebidas alcoólicas, sedativos, drogas ou qualquer tipo de estimulante nas 12 horas anteriores ao voo, ou durante a própria viagem. Em uma atualização regulamentar de 2015, substâncias adicionais, como enxaguantes bucais contendo álcool, foram adicionadas à lista proibida.
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A razão por trás dessa medida é a preocupação de que o álcool em produtos cosméticos, como perfumes, possa afetar os resultados dos testes de álcool no ar expirado antes do voo. Embora não tenha sido explicado detalhadamente como isso ocorre, Terri Daniel, advogada de defesa criminal baseada em McKinney, Texas, confirmou ao USA Today que existe uma possibilidade real de que o uso de perfumes e produtos similares possa afetar os resultados do bafômetro.
Essa não é a primeira vez que uma companhia aérea toma medidas rigorosas para controlar o consumo de álcool entre os seus funcionários. No Japão, a Japan Airlines anunciou medidas mais severas para prevenir incidentes relacionados ao álcool em 2018, incluindo a introdução de novos sistemas de teste de bafômetro em aeroportos estrangeiros e penalidades rigorosas para a tripulação. As ações foram tomadas depois que um de seus pilotos, Katsutoshi Jitsukawa, foi preso por um exame de álcool no sangue que revelou um nível nove vezes maior do que o permitido pela empresa.
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A proposta da DGCA é parte dos esforços contínuos para garantir a segurança dos voos e o cumprimento rigoroso na aviação civil indiana. No entanto, a medida ainda está em fase de discussão e avaliação, e a decisão final será tomada após levar em consideração todas as implicações e o feedback da comunidade da aviação.
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