Exposição a aromas agradáveis é capaz de deixar o cérebro mais jovem, diz estudo!
Em uma surpreendente guinada na pesquisa sobre o envelhecimento, um estudo recente aponta que um simples hábito noturno pode contribuir para manter o cérebro mais jovem.
Expor-se a aromas agradáveis durante o sono, processo conhecido como “enriquecimento olfativo”, pode beneficiar a saúde cerebral em pessoas idosas, segundo publicação na revista Frontiers in Neuroscience.
O estudo pioneiro indica que o enriquecimento olfativo pode levar a ganhos significativos na memória e na aprendizagem. Além disso, essa técnica parece influenciar as redes neurais responsáveis pela memória e pela tomada de decisões.
Preocupação com Declínio Cognitivo Impacta Sistema de Saúde
O declínio cognitivo, incluindo a deterioração da memória e do raciocínio, representa um desafio cada vez maior para a população idosa. Esse problema não só compromete a qualidade de vida dos afetados, como também impõe pressão adicional aos sistemas de saúde.
Diante desse cenário, pesquisadores estão em busca de novas estratégias para neutralizar ou minimizar o declínio cognitivo. A resposta pode estar, literalmente, bem debaixo de nossos narizes!
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Metodologia de Pesquisa
Em um novo e estimulante campo de estudo, cientistas estão investigando o conceito de enriquecimento ambiental — uma ideia bastante explorada em animais — e como ele poderia ser aplicado para beneficiar idosos.
O enriquecimento ambiental consiste em aprimorar o ambiente com uma série de estímulos, como interações sociais, atividades físicas e experiências sensoriais.
Estudos em animais têm demonstrado que o enriquecimento ambiental pode melhorar a estrutura e função cerebral, particularmente em aspectos cognitivos. Agora, a ideia é adaptar essa abordagem bem-sucedida para uso em seres humanos.
O Poder do Olfato na Luta contra a Perda de Memória
Associado a essa pesquisa, cientistas estão explorando o potencial do olfato para combater a perda de memória.
De acordo com os especialistas, o sistema olfativo possui uma conexão direta com o sistema límbico do cérebro, responsável pela memória e pelas emoções. Isso indica que aromas podem ter um impacto direto nessas áreas cerebrais.
Com essa informação em mãos, os pesquisadores especulam que a estimulação olfativa pode beneficiar áreas cerebrais ligadas à memória, potencialmente melhorando a função cognitiva em pessoas idosas.
“Já desenvolvemos um tratamento eficaz para o autismo usando enriquecimento ambiental, baseado em uma vasta gama de estudos com animais de laboratório”, afirma Michael Leon, professor de neurobiologia e comportamento na Universidade da Califórnia, Irvine, à revista PsyPost.
Ele acrescenta que “o tratamento envolve estimulação sensorial adicional. Acreditamos que uma abordagem similar poderá ser utilizada para tratar a perda de memória em idosos, focando especificamente no enriquecimento olfativo.”
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Resultados Promissores
No decorrer da pesquisa, exames de ressonância magnética em idosos mostraram um aumento notável na aprendizagem verbal e no desempenho da memória.
O avanço foi especialmente marcante no Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT), uma ferramenta que avalia a aprendizagem verbal e a memória. O grupo exposto a aromas agradáveis teve um desempenho 226% melhor em comparação com os outros grupos que participaram da pesquisa.
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