Os Estados Unidos devem abrir suas fronteiras para viajantes totalmente vacinados. A medida vale para viagens aéreas, terrestres ou de balsa a partir de 8 de novembro.
Os passageiros que chegam de avião precisam mostrar um comprovante de vacinação na chegada aos EUA. Também precisarão apresentar um teste COVID-19 negativo antes da partida. Ele deve ser feito três dias antes do embarque.
Os viajantes não essenciais que cruzarem as fronteiras terrestres serão obrigados a apresentar comprovante de vacinação ou atestar seu status de vacinação. Ao contrário dos viajantes aéreos, eles não enfrentarão a exigência de apresentar um teste de COVID-19 negativo.
Em janeiro de 2022, os viajantes essenciais que forem para os EUA por fronteira terrestre também deverão ser totalmente vacinados.
Vários detalhes ainda estão sendo elaborados pelos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Eles incluem o tipo de documentação que será aceita para comprovar a situação de vacinação do viajante.
O CDC informou às companhias aéreas afetadas que qualquer vacina aprovada nos Estados Unidos, bem como vacinas que foram aprovadas para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde, serão aceitas para viagens aéreas.
O presidente dos EUA, Joe Biden, e seu governo têm sofrido pressão crescente nas últimas semanas para seguir o exemplo do Canadá e abrir a fronteira para viagens não essenciais.
Vacinas mistas
Após vários dias de incerteza, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos confirmou na sexta-feira que considerará as pessoas com doses mistas totalmente vacinadas, desde que as vacinas sejam autorizadas pela Food and Drug Administration ou pela Organização Mundial de Saúde.
Isso significa que os brasileiros que receberam qualquer combinação das vacinas AstraZeneca, Pfizer-BioNTech ou Moderna terão permissão para cruzar a fronteira quando ela for reaberta em 8 de novembro.
“Embora o CDC não tenha recomendado a mistura de tipos de vacinas, reconhecemos que isso é cada vez mais comum em outros países, então deve ser aceito para a interpretação dos registros de vacinas”, disse a porta-voz do CDC, Kristen Nordlund.