Nos Estados Unidos, um cenário peculiar emerge: covas enterradas em um aeroporto ocupam espaço na própria pista de voo, onde milhões de pessoas transitam anualmente, inadvertidamente passando sobre esses túmulos.
Em um total contabilizado, mais de 3,5 milhões de indivíduos atravessaram os portões deste aeroporto somente no ano de 2022. Durante esse período, foram realizadas mais de 100 mil operações de decolagem e aterrissagem, a maioria delas ocorrendo exatamente sobre a área onde essas sepulturas se encontram. Portanto, se você já teve a oportunidade de visitar os Estados Unidos, é bastante possível que, sem perceber, tenha pisado sobre essas sepulturas.
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Localização das covas dentro do aeroporto
O lugar em questão é o Aeroporto Internacional de Savannah/Hilton Head, localizado no estado da Geórgia. Esse aeroporto tem a singularidade de abrigar túmulos enterrados em suas dependências, ocupando um espaço que agora serve para operações de aviação civil e militar.
Origem das covas no aeroporto
A história dessas covas remonta a um período anterior à construção das próprias pistas de decolagem e aterrissagem do aeroporto. Elas foram enterradas no local quando ainda se tratava de terras pertencentes à fazenda da família Dotson. Originalmente, essa área funcionava como um cemitério privado destinado aos familiares da família Dotson.
Atualmente, restam quatro covas no local, que guardam os restos mortais de Catherine e Richard Dotson, bem como de seus parentes John Dotson e Daniel Hueston. As sepulturas de Catherine e Richard estão localizadas na pista principal, e nas lápides estão gravadas as inscrições “Partiu para o descanso eterno” e “Repousa em paz”, respectivamente. Já as sepulturas de John e Daniel estão situadas ao lado da pista principal, e nelas é mencionado o ano de 1857.
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Motivos para a permanência das covas
Durante o processo de construção do aeroporto, os parentes da família Dotson expressaram o desejo de que as covas não fossem removidas. Eles acreditavam que seus antepassados desejariam continuar descansando nas terras onde haviam vivido e cultivado por tantos anos. Em respeito aos herdeiros, o aeroporto optou por não retirar as covas. Em contrapartida, outras covas encontradas em diferentes áreas foram deslocadas para um cemitério, com a devida autorização dos familiares.
Atualmente, somente quatro covas permanecem enterradas no aeroporto. Elas podem ser visitadas pelos familiares, no entanto, é proibido levar flores ou outros objetos, a fim de evitar que sejam atraídos para as turbinas dos aviões.
Este é o desfecho desse relato peculiar. Para mais notícias semelhantes a essa, visite o site Rotas de Viagem.