Empresas pagam valores milionários para hackear o WhatsApp – Entenda!
Desvendando os segredos de um mercado milionário de vulnerabilidades digitais.
À medida que o WhatsApp intensifica suas medidas de segurança, hacking do aplicativo se tornou um desafio mais complexo e, consequentemente, mais rentável.
Empresas e instituições estão dispostas a pagar quantias impressionantes, chegando a até US$ 20 milhões, por descobertas de vulnerabilidades exploráveis no aplicativo. Essas falhas são usadas para diversos fins, desde golpes até espionagem.
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Espiões digitais e a busca por “tesouros” tecnológicos
Documentos obtidos pelo TechCrunch revelaram um aumento no valor atribuído a essas vulnerabilidades à medida que o WhatsApp fortalece suas defesas.
Recentemente, uma empresa russa ofereceu uma recompensa de US$ 20 milhões por um pacote de “zero-days”, ou seja, falhas de software, com o objetivo de permitir que organizações russas, sejam elas públicas ou privadas, possam comprometer dispositivos móveis remotamente.
O contexto geopolítico desempenha um papel significativo nesse cenário, com a guerra entre Rússia e Ucrânia dificultando a cooperação de órgãos internacionais de espionagem com a Rússia. Isso resultou em um aumento nos preços para a aquisição de tais vulnerabilidades em todo o mundo.
Essas vulnerabilidades têm sido usadas para monitorar o conteúdo de mensagens no WhatsApp, permitindo a leitura e extração das mensagens. Em 2021, os preços variavam de US$ 1,7 milhões a US$ 8 milhões.
Tais falhas são cobiçadas por organizações de hackers governamentais e são frequentemente utilizadas para espionagem, com foco em figuras públicas ou indivíduos envolvidos em investigações delicadas.
Clique zero
As chamadas “cliques zero”, que são explorações que não requerem interação do usuário, permitem o controle remoto do aplicativo, tornando-as especialmente valiosas para atividades de espionagem. Isso levanta preocupações significativas sobre a privacidade e a segurança dos usuários.
Casos anteriores envolveram o uso dessas falhas por empresas de inteligência cibernética, como a NSO Group, em 2019, levantando questões sobre o uso ético e regulamentação dessas tecnologias.
À medida que o valor dessas vulnerabilidades continua a crescer, a proteção da privacidade dos usuários torna-se uma prioridade cada vez maior.
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O WhatsApp e outras empresas de tecnologia enfrentam um desafio constante na manutenção da segurança de suas plataformas, enquanto os caçadores de recompensas por vulnerabilidades buscam explorar qualquer fraqueza que possa surgir.
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