Efeito El Niño: Ano de 2023 promete ser o mais quente da história
Entenda os impactos do fenômeno El Niño e saiba como se prevenir diante das possíveis consequências
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos confirmou, na última semana, a formação do fenômeno meteorológico El Niño, caracterizado por um aquecimento acima da média no oceano Pacífico.
Especificamente na área equatorial, esse fenômeno pode afetar a movimentação dos ventos alísios, responsáveis por trazer umidade e águas quentes que se estendem das Américas até a Ásia, incluindo a Oceania.
As mudanças climáticas já vinham apresentando um histórico preocupante de degelo nos polos, calor extremo na Europa, inundações na Ásia e incêndios florestais nas Américas. Além disso, houve o registro de uma impressionante nuvem laranja de poluição sobre Nova York e o nordeste dos Estados Unidos.
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Com a confirmação do El Niño, a situação se tornou ainda mais preocupante, tanto para o meio ambiente quanto para os habitantes.
Previsões indicam que o fenômeno El Niño pode ter impactos mais intensos do que em aparições anteriores
Segundo pesquisadores da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA), o fenômeno El Niño, que ocorre a cada dois a sete anos, pode ter efeitos ainda mais intensos do que em suas aparições anteriores. Espera-se, portanto, um aumento significativo de eventos climáticos extremos nos próximos meses, com impactos inevitáveis nas mudanças climáticas globais.
No Brasil, o El Niño já está causando mudanças significativas no clima. Além do aumento das temperaturas, a região Norte está enfrentando uma seca extrema, o que tem levado a um aumento drástico no número de queimadas na Amazônia. No Sul do país, as chuvas intensas estão causando deslizamentos de terra e inundações.
A pesquisadora Michelle L’Heureux, responsável pelo estudo do El Niño na NOAA, destaca a importância de estarmos preparados para os possíveis impactos do fenômeno.
Organização Meteorológica Mundial alerta para uma possível onda de calor intensa nos próximos anos
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) alerta que o planeta pode enfrentar uma onda de calor intensa nos próximos anos. Os dados mostram que o ano de 2022 completou a década mais quente desde o início das medições no final do século XIX. A cidade do Kwait, com três milhões de habitantes, registrou uma temperatura de 53,2°C, enquanto o Vale da Morte, deserto na Califórnia (EUA), alcançou 57°C, justificando seu nome.
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A OMM destaca que pelo menos 300 milhões de pessoas já enfrentaram temperaturas superiores a 40°C e há indicações de que as temperaturas serão ainda mais altas entre 2023 e 2027. Além disso, existe uma possibilidade de 60% de um El Niño forte, capaz de elevar em muito a temperatura global, e uma chance real de 25% de um Super El Niño, que traria um aumento extremo nas temperaturas, impactando significativamente o clima da Terra.
Diante desse cenário alarmante, é urgente adotar medidas para preservar o planeta e garantir um futuro sustentável. A OMM ressalta a importância da conscientização e da adoção de práticas sustentáveis para minimizar os impactos das mudanças climáticas.
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