Uísque poderá ajudar a abastecer o seu carro num futuro próximo

Beber uísque é normal, mas, combustível feito de uísque dá certo?

Segundo pesquisas, o uísque está entre as bebidas alcoólicas mais famosas de todo o mundo, possuindo vários países que produzem rótulos aclamados. Dentre eles destacam-se países como a Austrália, Japão, Canadá, Irlanda, Escócia e os Estados Unidos.

Se tratando de comercialização, é a bebida destilada mais vendida ao redor do mundo. No ano de 2021 chegou a movimentar em torno de US$ 6 bilhões, que ao ser convertido para nossa moeda ficou por volta de R$ 30 bilhões.

Sendo assim, o que já era bom pode ficar ainda melhor. Um curioso cientista escocês garante que os subprodutos utilizados na produção do uísque podem ser utilizados para produzir biocombustíveis.

Como funciona?

Na produção desta bebida, cria-se uma grande quantidade de resíduos. Sendo mais específico, a cada litro de uísque produzido, por tabela, também são preparados 2,5 quilos de um subproduto sólido chamado de draff, 8 litros de um líquido conhecido como pot ale e 10 litros de borras gastas.

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No final do ano de produção, o total acumulado desses subprodutos corresponde a 684.000 toneladas de draff e um pouco mais de 2,3 bilhões de litros de pot ale, segundo dados da empresa Zero Waste Scotland.

Contudo, uma pequena porcentagem desses subprodutos possui a função de alimentação de gado, e, boa parte acaba indo para aterros ou são simplesmente jogados nos rios e oceanos.

Porém, se o sonho do cientista escocês Martin Tangney se realizar, esses resíduos que seriam descartados, poderão se tornar combustível para os veículos. Conseguindo assim substituir, pelo menos em parte, o diesel e a gasolina. Além também de poderem ser usados em outros produtos à base de petróleo.

Por meio de uma empresa pioneira nesse assunto, criada pelo cientista, estão elaborando a primeira biorrefinaria na Escócia, o que promete converter 50.000 toneladas de subprodutos de uísque em bioquímicos

Nos primeiros testes, a empresa já comprovou a potencialidade do combustível, ao demonstrar o seu uso com um carro da Ford sem nenhum tipo de modificação. O veículo foi dirigido nas estradas com o tanque que possuía 15% do biobutanol feito de uísque.

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