Carros elétricos duram tanto quanto os convencionais? Descubra!

Ultimamente, os carros elétricos vêm ganhando destaque no mercado global de forma geral. Mas por que isso está ocorrendo? Em suma, pensar os impactos das energias não renováveis no meio ambiente é um dos fatores basilares que está movendo essa transformação no consumo de veículos.

Além disso, é importante enfatizar que um veículo elétrico possui uma vantagem que é nítida: o custo para rodar com ele é reduzido quando pensamos no consumo de gasolina e o dinheiro gasto para tal. Adicionalmente, os carros elétricos são “verdes” quando o assunto é o impacto ecológico dos veículos quando estão em operação.

No entanto, existe outro fator que deve ser considerado nessa disputa entre os veículos convencionais – a combustíveis – e os veículos elétricos. Essa premissa, por sua vez, está ligada diretamente na seguinte questão: durabilidade!

A durabilidade dos veículos x de outros produtos

Na maioria dos casos, os consumidores precisam lidar com duas opções de compra: uma compra mais barata de roupas, sapatos, dispositivos eletrônicos, que muitas vezes acabam estragando rápido ou comprar produtos com preço mais elevado e que dure mais tempo.

Essa condição é aplicada em qualquer esfera do modelo de produção capitalista. Os produtos mais baratos possuem menos trabalho e consequentemente, menos durabilidade. Quanto mais tempo de vida, mais trabalho um produto possui em sua essência, e mais duradouro ele tende a ser.

Na esfera automotiva,  no entanto, não podemos partir da mesma premissa, uma vez que um carro homologado – diferentemente de outros produtos – não pode ser “mal feito”, de acordo com a própria legislação que não permite os veículos rodarem em estados degradantes.

Qual veículo possui mais durabilidade: os carros elétricos ou os carros movidos a gasolina?

A realidade, portanto, é que essa questão é bem complexa de ser respondida.

Primeiramente, quando pensamos em quilometragem rodada e necessidade de manutenção, os carros movidos a gasolina irão superar, na maior parte dos casos, um carro elétrico. Isto é, os veículos convencionais poderão rodar mais que os elétricos antes de ser necessária a manutenção e troca de peças importantes, como os pneus, por exemplo.

Todavia, existem outros fatores que influenciam de forma mais direta nessa questão da durabilidade dos veículos. No caso dos elétricos, uma das peças mais determinantes para essa avaliação é a bateria, que é o componente mais caro desse tipo de veículo.

Nesse ponto, segundo o Slash Gear, carros convencionais podem rodar com boas condições de uso por cerca de 320.000 quilômetros. Já as baterias dos carros elétricos têm aproximadamente o mesmo alcance de quilômetros, com o porém de que, neste caso, a capacidade de carga da bateria sofrerá um desgaste natural com o uso (assim como ocorre com um celular, por exemplo).

Assim, quando colocamos lado a lado os veículos, avaliando a durabilidade do ponto de vista da bateria e motor, os carros elétricos conseguem competir de forma parelha com os carros tradicionais.

As manutenções dos veículos

Um dos maiores benefícios dos carros elétricos está atrelado ao menor custo de manutenção. A manutenção de rotina é fundamental em qualquer carro, se você quer que o seu veículo dure um tempo significativo.

No caso dos carros elétricos, a própria arquitetura como um todo do motor faz uso de componentes menos complexos do que os carros tradicionais. Isso, portanto, equivale a um tipo de cronograma de manutenção muito mais fácil ao longo dos anos, que permitirá que ele dure longos anos.

E esse, sim, é o fator-chave que vai definir se o carro elétrico durará mais que o convencional ou não! No fim de tudo, a durabilidade irá depender da manutenção que você faz no seu carro. Caso se siga o cronograma estipulado pela fabricante, a tendência é que ambos durem tempos semelhantes.