A incrível Praia da Pipoca: Conheça e desvende seu mistério!

Lá na Espanha, mais precisamente nas Ilhas Canárias, uma praia se diferencia das demais pela textura de suas areias. Antes lar de piratas, hoje a Praia da Pipoca, em Fuerteventura, virou a queridinha dos turistas instagramáveis graças à sua curiosa formação geológica. 

As Ilhas Canárias, por si só, já são um conjunto de belezas naturais, mas sempre encontram um jeito de surpreender. E foi assim com a Popcorn Beach, ao norte de Fuerteventura, que primeiro bombou nas redes sociais e, depois, no rádio, televisão e jornais.  

E, não, a areia não tem gosto de pipoca e muito menos deve ser retirada de lá! Como veremos, trata-se do habitat de algas e, por isso, é alvo de campanhas intensas de preservação.  

Onde fica a Praia da Pipoca

Primeiro, o nome verdadeiro da Praia da Pipoca é El Hierro e fica na região de La Oliva. Também conhecida como Playa del Bajo de la Burra, em vez de pedras, seixos ou areia, parece totalmente coberta de pipoca.  

A gente vai falar daqui a pouco sobre como esses “grãos” se formaram. Mas, a gente já adianta que o mar tem papel fundamental para a aparência tão única da praia. Ok, mas afinal, como chegar à praia da Pipoca?

Como a praia fica perto da cidade de Corralejo, no município de La Oliva, dá para ir à pé a partir de lá, desde que enfrente uma trilha com duração de uma hora. Outra alternativa é ir de carro pela Rua Majanicho.

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Como chegar à Praia da Pipoca

Em suma, você tem as seguintes alternativas para chegar à praia: 

• Ferry de Tenerife para Fuerteventura:  duração de cinco a 16 horas.  
• Ferry de Lanzarote a Fuerteventura: são mais de 20 travessias diárias com duração de até 30 minutos.
• Ferry de Gran Canaria a Fuerteventura: cerca de três travessias diárias com duração um pouco mais longa – três a sete horas.
• trilha desde o centro de Corralejo.
• Você também pode ir de carro desde Puerto del Rosario, em uma viagem de 40 minutos

Por que a areia parece pipoca?

A explicação está na formação geológica. Esses “grãos” que se parecem com pipoca são chamados de rodolitos, fósseis de corais trazidos pela água que acabaram se misturando a cinzas vulcânicas. 

A cor desses fósseis é, na verdade, vermelha. Mas, como se misturam às cinzas, vão perdendo a cor, também em razão da deterioração natural. O processo de formação não é recente. 

Para se ter uma ideia, o crescimento sob a água se dá a cerca de um milímetro por ano. Então, se você encontra uma área com aproximadamente 25 centímetros, significa que sua criação começou há 250 anos. 

E não pense que é muito tempo, hein! Segundo o governo espanhol, a estimativa é de que haja rodolitos presentes por ali há quatro mil anos. Tal formação de corais faz com que a praia tenha um significado ambiental gigantesco. 

Enquanto está sob a água, o coral absorve o dióxido de carbono do mar e, assim, ajuda a combater as mudanças climáticas. Além disso, é um fabuloso terreno fértil para espécies marinhas que usam as cavidades nas formações para armazenar seus ovos.

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A beleza da praia da Pipoca

Além da formação curiosa, a praia é acessada por vegetação local e tem uma corrente marítima ótima para o banho. Os surfistas também pegam ondas perfeitas por lá. Ah, e o pôr do sol ali é imperdível!

Cuidados com a Praia da Pipoca

Apesar de parecer, os grãos da Praia da Pipoca não são… PIPOCA! Pelo contrário, são formações rochosas que estão ali há milhares de anos! Ainda assim, como a turma adora sair “catando” grãozinhos para suas fotos, as consequências para o meio ambiente já são notáveis.

Há quem afirme que mais de dez quilos de coral são retirados de lá a cada mês. Por isso, é muito importante que os visitantes se lembrem de que o coral branco não pode ser quebrado, nem colocado nos bolsos e muito menos levado para casa. 

Todo esse movimento fez com que campanhas de preservação fossem desenvolvidas para proteger a área. Por exemplo:

• publicação de uma lei que aplica sanções a quem rouba pedaços do coral 
• aviso aos turistas, pelos operadores, sobre as regulamentações ambientais 
• campanhas publicitária, como a hashtag #pasasinhuellaporlaoliva, algo como “Visite La Oliva sem deixar rastros” 

Ou seja, se organizar direitinho e respeitar a praia, todo mundo se diverte e tira fotos lindas!

Vale a pena visitar a Praia da Pipoca?

Se vale! A paisagem impressionante, as águas claras e o ambiente tranquilo da praia são perfeitos para relaxar e tirar centenas de fotos! Ademais, não é mais tão isolado quanto costumava ser, até por ter “bombado” nas redes sociais. 

Nada que, entretanto, tenha tirado sua essência, mesmo pelas intensas campanhas de preservação. Você pode visitar com segurança, andar sobre a “pipoca”, curtir o mar e postar quantas fotos quiser, sem levar nada de lá.  

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