9 erros de viagem comuns na primeira viagem a Paris

Tomar café na esquina e pedir baguette, surpreendentemente, estão entre eles

Paris, inegavelmente, é um dos destinos de sonho da maioria das pessoas. Principalmente porque há todo um romantismo que envolve a Cidade Luz, além de muitos clichês, é claro. Como tomar um café com croissant nos charmosos bistrôs. Mas, todo viajante de primeira viagem comete alguns deslizes na visita. Então, te ajudamos a escapar trazendo alguns erros de viagem para evitar na sua primeira visita a Paris.

Antes de tudo, saiba que mesmo os franceses erram ao visitar a capital do país. Por quê? Porque no sudoeste da França, por exemplo, o “pain au chocolat” é chamado de “chocolatine”. Na Alsácia, começam o “bisous” (cumprimento com dois beijos) pela bochecha esquerda, não pela direita.

Ou seja, você provavelmente não será a única pessoa a cometer uma gafe por lá. Mas, não custa evitar, né?

Aqui estão 9 erros de viagem para evitar na sua ida a Paris

Não ter educação o suficiente

Educação é importante em qualquer lugar do mundo. Mas, na França, as pessoas levam isso muito a sério! Em Paris, então, é uma lei! Por isso, enquanto estiver por lá, diga sempre “olá” (“bonjour” se for de dia, “bonsoir” se for à noite) ao entrar em uma loja ou restaurante.

Além disso, mantenha o contato visual e sempre, sempre respeite as pessoas que trabalham nos serviços. Mas, sejamos sinceros: isso deve ser feito sempre, não apenas em Paris.

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Esperar pela conta

Estamos em Paris, um dos cenários gastronômicos mais efervescentes do mundo. Logo, isso também é muito levado a sério. Por isso, raramente um garçom ou garçonete vai te apressar enquanto estiver na refeição.

Sendo assim, jamais peça a conta enquanto seus pratos não forem retirados da mesa. Mais ainda, só chame por ela após tomar seu último golinho de água.

Ah, e falando nisso, a água normalmente é da torneira. Então, se quiser da garrafinha, seja bem específico. Sendo assim:

  • para pedir a conta: l’addition, s’il vous plait
  • ao pedir a água em garrafa: une carafe d’eau, s’il vous plait

D’accord?

Deixar de reservar o restaurante

Tenha isso em mente: a maioria dos restaurantes respeitáveis de Paris exige reservas. Para alguns, pode pedir na noite anterior. Para outros, porém, deve reservar a mesa, pelo menos, uma semana antes. De qualquer forma, sempre coloque seu nome na lista.

Primeiro, os salões são geralmente pequenos e, lembre-se que as pessoas não são obrigadas a comer depressa. Sobre os horários, geralmente, serve-se o almoço entre meio-dia e 14h15. O jantar, por sua vez, das 19h às 22h.

Tomar o famoso café na esquina

Livros, filmes e séries, como Emily em Paris, sempre romantizaram o ato de sentar-se em uma daquelas cadeiras de vime viradas para a rua. Daí, pedir um café crème. Realmente, poucas coisas são tão agradáveis como observar as pessoas em um desses cafés de esquina.

Mas, há duas questões sérias a considerar aqui:

  1. Ainda é permitido fumar nas varandas, então espere receber uma dose de fumaça passiva.
  2. O café nesses lugares, geralmente, não é bom.

Sendo assim, deixe para tomar o cafezinho nas cafeterias artesanais. Nas mesinhas, encare o cigarro e peça mesmo um vinho ou cerveja.

Pedir a baguette

Quer parecer uma pessoa local? Em vez de uma baguette, peça a tradition (ou tradi) na padaria. Enquanto a baguette nem sempre é tão gostosa quanto propagam, a tradi tem ingredientes simples e tradicionais. Ademais, sua produção é mesmo artesanal. Logo, é uma delícia!

Principalmente se tiver a sorte de comprar uma que saiu há pouco do forno.

Sair comendo na rua

Mais uma vez, comer é algo sério em Paris! Logo, é natural que os parisienses jamais sejam vistos comendo ou tomando qualquer coisa enquanto caminham na rua. A exceção vai para os pães quentinhos, mas é porque ninguém resiste a eles!

Por isso, não peça um café para viagem ou um sanduíche para comer enquanto se dirige a algum ponto turístico. Você não está em São Paulo ou Nova York, onde a pressa é amiga da perfeição.

Ah, e nada de comer sanduíches ou pizza com a mão. Por lá, usa-se garfo e faca.

Tocar em algo sem pedir

A gente tem aquela mania de “ver com as mãos”, né? Esqueça isso em Paris! Ou seja, “ne touchez pas!” Após a Covid-19, os mercados se tornaram mais rigorosos. Só para ilustrar, antes, os vendedores permitiam escolher seus próprios pêssegos, ameixas e cogumelos. Mas agora, é melhor perguntar primeiro.

A mesma regra se aplica aos mercados de pulgas, pois muitos dos itens à venda são valiosos e frágeis. Então é melhor chamar o vendedor em vez de acariciar o item como se já fosse seu.

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Jogar o bilhete do metrô fora

Desde 2022, o sistema de transporte parisiense começou finalmente a eliminar os bilhetes de papel. Mas muita gente ainda prefere comprar um punhado de bilhetes em vez do cartão digital Navigo. Este, aliás, dá para recarregar online ou pelo aplicativo.

Sendo assim, inevitavelmente, você acaba usando bilhetes de papel, por isso, mantenha o seu até sair da estação. Existem câmeras por todos os lados e você pode receber uma multa caso não comprove que pagou pela viagem.

Ainda sobre isso, evite comprar o passe semanal se a estadia não for longa. A princípio, muitas atrações são próximas e o ideal é percorrer os caminhos a pé. Logo, o passe é um gasto desnecessário.

Chamar um táxi no meio da rua

Por fim, existem táxis por todos os lados. Mas, para apanhar um, há pontos específicos, então não precisa pará-los no meio da rua. Além disso, tem o Uber, cujas tarifas variam dependendo do destino.

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