Viver em alguns países pode custar muito caro, e a pesquisa mais recente da Economist Intelligence Unit (EIU) provou isso, colocando Singapura e Zurique, na Suíça, no topo da lista das cidades mais caras para viver em 2023.
Essas são as cidades mais caras do mundo em 2023, segundo o EIU
Essa não é novidade para Singapura, que conquista a liderança pela 9ª vez em 11 anos. Porém, Zurique subiu de maneira impressionante do 6º lugar em 2022 para se igualar a essa posição.
A pesquisa da EIU comparou mais de 400 preços em 173 localidades, mostrando um aumento médio de 7,4% nos custos de vida em 2023, sinalizando uma tendência inflacionária que, embora menor que em 2022, ainda continuou alta em comparação com períodos anteriores.
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O que exatamente levou essas cidades ao topo? Singapura, conhecida por seus custos elevados em supermercados, álcool, roupas e carros particulares, enfrentou uma nova ascensão. Já Zurique viu seu destaque impulsionado por gastos em itens domésticos e atividades de lazer, mostrando um panorama mais amplo sobre os fatores que influenciam os custos nessas cidades.
To 10 das cidades mais caras do mundo em 2023
Como é possível verificar no ranking abaixo, algumas cidades obtiveram a mesma nota, situando-se na mesma posição da lista.
1. Singapura (empate)
1. Zurique, Suíça (empate)
3. Nova York, EUA (empate)
3. Genebra, Suíça (empate)
5. Hong Kong
6. Los Angeles, EUA
7. Paris, França
8. Copenhague, Dinamarca (empate)
8. Tel Aviv, Israel (empate)
10. São Francisco, EUA
No top 10, nomes conhecidos se misturam: Nova York e Genebra empatando na terceira posição, Hong Kong, Los Angeles, Paris e outras cidades marcando presença nessa lista.
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A Europa Ocidental se destaca, com 4 cidades entre as 10 mais caras, resultado da inflação contínua em categorias como alimentos, roupas e cuidados pessoais. O fortalecimento do euro e outras moedas locais também ajudaram para o crescimento dessas cidades no ranking.
Enquanto isso, no continente americano, a queda de Nova York para a terceira posição mostra a dinâmica das economias e dos custos de vida. Cidades mexicanas como Santiago de Querétaro e Aguascalientes subiram na lista, ajudadas pelo fortalecimento do peso em relação ao dólar e por aumentos nas taxas de juros.
Por outro lado, as cidades chinesas experimentaram uma queda no ranking, como resultado da lenta recuperação econômica pós-pandemia e a demanda contida dos consumidores, além da depreciação da moeda local. Moscou e São Petersburgo, na Rússia, também tiveram uma queda significativa, impactadas por sanções que enfraqueceram o rublo e afetaram sua posição no ranking.