Alta da Gasolina: Qual a cidade com a gasolina mais cara do Brasil?

A alta da gasolina vem pesando no bolso dos brasileiros e é observada em todo o país.

Quem abastece seu veículo atualmente logo sente no bolso o efeito da alta dos preços dos combustíveis que vêm ocorrendo nas últimas semanas. Valores acima de R$ 6,00 para gasolina e acima dos R$ 4,00 se tornaram comuns nos postos de todo o Brasil.

Algumas cidades sentem mais que outras os efeitos desta alta. De acordo com o portal G1, a cidade de Crateús, no Ceará, ocupa o primeiro lugar da nada agradável lista de cidades nordestinas com o litro de gasolina comum mais caro. Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) aponta o valor máximo encontrado de R$ 6,62 por litro de gasolina comum na cidade, ao passo que o valor médio no estado do Ceará gira em torno dos R$ 5,893/litro.

Porém os valores encontrados na cidade cearense são superados por postos de outras regiões do Brasil.

Preço da Gasolina Comum por Estado

De acordo com pesquisa da ANP, referente ao período de 01/08/2021 a 07/08/2021, o preços da gasolina comum por Região do Brasil são os seguintes:

Vale destacar que, apesar do preço exorbitante, Crateús não é, nem de perto, a cidade com o maior preço por litro de gasolina comum encontrado no Brasil. As regiões Norte, Sudeste e Sul, apesar de apresentarem preços médios inferiores aos do Nordeste, registram preços máximos acima daqueles praticados na região.

Já a região Centro Oeste possui o preço médio de gasolina comum mais caro do Brasil atualmente, com valores médios por litro de R$ 6,115, puxado pelo Distrito Federal e Goiás que ostentam preços médios acima dos R$ 6,20!

A Gasolina Mais Cara do Brasil

O posto de cidade com a gasolina mais cara do Brasil na última semana é ocupado pela cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. De acordo com os dados da ANP, o prédio médio praticado na cidade é de R$ 6,935 por litro, e o valor máximo encontrado é de incríveis R$ 7,080!

Por que a gasolina está tão cara?

Diversos fatores influenciam no custo final ao consumidor, dentre eles os impostos, as despesas com distribuição e a relação entre oferta e demanda do produto. Se há uma demanda crescente e uma oferta que não acompanha esse ritmo, os custos acabam se elevando.

O último fator está pesando mais nessa balança no momento, uma vez que espera-se um crescimento da economia brasileira, o que requer um maior consumo de petróleo. No entanto, a oferta de petróleo não deve acompanhar esse ritmo, o que reflete na alta dos combustíveis para o consumidor final.

As expectativas futuras também pesam na precificação. Espera-se que em um ano a oferta não acompanhará a demanda e, por esta razão, os preços também acabam subindo desde já.

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