A ‘maldição’ de Pompeia: Turista devolve pedras que pegou da cidade e pede desculpas em carta

Atormentada por suposta "maldição" de Pompeia, mulher devolve pedras que coletou do local após ter tido câncer de mamar e pede desculpas em carta. ENtenda!

No mundo das histórias curiosas, uma pérola recente nos foi dada pelo diretor do parque arqueológico de Pompeia, Gabriel Zuchtriegel. Em uma reviravolta cômica, se não fosse trágica, uma visitante decidiu devolver pedras vulcânicas que ela mesma havia coletado no local, alegando ter caído sob uma “maldição” da cidade histórica de Roma, destruída após a explosão do Monte Vesúvio em 79 d.C. sobre a cidade.

Turista devolve pedras vulcânicas de Pompeia alegando ter sido amaldiçoada

A visitante, cuja identidade permanece anônima, deixou não apenas as pedras, mas também uma carta escrita em inglês. Nela, a mulher confessa sua ignorância sobre a maldição que ela acredita ter sofrido e diz que não tinha ideia de que pegar as pedras era uma afronta ao destino.

LEIA MAIS: Argentina além do óbvio: 8 destinos encantadores fora de Buenos Aires

“Um ano depois, tive câncer de mama. Sou uma mulher jovem e saudável, e os médicos disseram que foi ‘apenas má sorte”, desabafou a mulher na carta. “Por favor, aceite minhas desculpas e esses pedaços”, conclui se referindo aos pedaços de pedra que havia pegado, finalizando a mensagem com um tímido pedido de desculpas em italiano.

Gabriel respondeu à carta peculiar, mostrando empatia com a turista. Ele escreveu: “Querida remetente anônima desta carta… as pedras-pomes chegaram a Pompeia… agora boa sorte para o seu futuro e in bocca al lupo, como dizemos na Itália”, terminou ele com um ditado popular em italiano que significa boa sorte.

LEIA MAIS: Noite Polar: 6 cidades que não veem a luz do Sol na maior parte do inverno

E essa não foi a única ocorrência citando a suposta “maldição”; segundo o Rai News.it, mais de 19 cartas foram recebidas entre 2006 e 2024 por diversas pessoas que pegaram itens como lembranças ou até mesmo para revenda em sites. Grande parte das cartas cita o possível “azar”; nos resta imaginar se foi apenas uma triste coincidência ou se a “maldição” é real para aqueles que roubam um pedaço da cidade.

Você pode gostar também