A incrível história do ‘menor arranha-céu do mundo’ – Entenda o motivo!

Saiba como símbolo de grandeza se tornou uma atração turística inusitada

Wichita Falls, localizado no norte do Texas, Estados Unidos, presenciou uma mudança muito significativa em seu cenário. Inicialmente, era uma área pouco habitada, mas ao longo do tempo começou a atrair mais moradores.

Esse aumento populacional se intensificou especialmente devido às especulações sobre a existência de recursos valiosos na região.

O surgimento de um símbolo totalmente inesperado

Em 1912, a descoberta de petróleo a oeste de Burkburnett acelerou o crescimento da área. JD McMahon, um empresário local, percebeu a necessidade de um ícone que representasse o potencial da região.

Inspirado pelo desejo de ser tão grandioso quanto cidades como Nova Iorque ou Atlanta, ele imaginou a construção de um arranha-céu em Wichita Falls.

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Foi assim que McMahon, junto com outros empresários, reuniu US$200 mil, uma quantia considerável para a época, para financiar o projeto. O prédio, chamado de Newby–McMahon, foi projetado por Augustus Newby em 1906.

O plano era construir um arranha-céu de 150 metros (480 pés). No entanto, um erro bastante grave ocorreu: o contrato especificava 480 polegadas, o que corresponde a cerca de 12 metros.

Qual foi o desfecho desse equívoco?

Quando a construção foi concluída, os investidores se depararam com um edifício de apenas 12 metros de altura. McMahon já havia deixado a região com o dinheiro investido.

Nesse momento, os investidores tentaram recorrer à justiça, mas o juiz percebeu o erro na interpretação do contrato. McMahon foi condenado a devolver apenas uma pequena parte do dinheiro, destinada a elevadores que nunca foram instalados no prédio.

Foto: Travis K. Witt

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Legado bastante peculiar

Hoje, o que deveria ser um símbolo de prosperidade se tornou um ponto turístico peculiar. Visitantes frequentemente param para tirar fotos e explorar a loja de conveniências instalada no edifício. McMahon, o homem responsável por esse equívoco arquitetônico, faleceu em 1909, apenas três anos após a conclusão do edifício.

Este arranha-céu, conhecido por ser o “menor do mundo”, se transformou em uma atração singular, ilustrando uma história de ambição, equívocos e uma dose de humor involuntário.

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