15 cidades brasileiras que estão sofrendo com as mudanças climáticas
Descubra os impactos do aquecimento global nas temperaturas do Brasil. Estudo revela que 93% da população foi exposta a temperaturas acima da média esperada
Nos últimos anos, as mudanças climáticas têm se manifestado de maneiras cada vez mais evidentes em todo o mundo. No Brasil, um novo estudo publicado pela Climate Central, uma organização americana de monitoramento meteorológico, revela que as altas temperaturas vão muito além de ondas de calor sazonais, sendo um sinal claro dos impactos do aquecimento global nos termômetros.
Com o Brasil em foco, 15 cidades se destacam com temperaturas acima da média.
Entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, o estudo aponta que 93% da população brasileira foi exposta a pelo menos um dia de temperaturas acima da média esperada para o período. Isso representa cerca de 200 milhões de habitantes afetados pelo fenômeno do aquecimento global.
Durante esses meses, o país experimentou um aumento médio de temperatura de 0,71°C em relação às médias históricas.
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Confira a lista com as 15 cidades mais afetadas
O estudo analisou 15 cidades brasileiras, revelando que algumas delas experimentaram aumentos nas temperaturas. Vila Velha (ES), Goiânia (GO) e Campinas (SP) foram as mais afetadas, com aumentos de 1,15°C, 0,99°C e 0,93°C, respectivamente.
- Vila Velha
- Goiânia
- Campinas
- Recife
- Salvador
- Maceió
- Manaus
- Belém
- Curitiba
- Brasília
- Guarulhos
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- Porto Alegre
- São Gonçalo
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Impactos das mudanças climáticas em escala global
A análise da Climate Central não se limitou ao Brasil, abrangendo 678 cidades em 175 países. O estudo revelou que entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, 80% da população global vivenciou temperaturas acima da média para o período, indicando uma tendência global de aquecimento relacionada às mudanças climáticas.
Os cientistas alertam que esse aumento nas temperaturas está diretamente ligado às atividades humanas, especialmente à emissão de gases de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis. A elevação média de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, observada em 2023, é um sinal claro e alarmante para a situação climática mundial.