Novo medicamento é esperança no tratamento eficaz do Alzheimer – Saiba mais!
Donanemab reduz progressão da doença em 35% em teste com pacientes.
O medicamento experimental da Eli Lilly, o “donanemab”, diminuiu a progressão do Alzheimer em 35% em um teste com mais de 1.000 pacientes. O remédio é capaz de eliminar placas de amiloide do cérebro e pode trazer esperança para aqueles que lutam contra a doença.
A empresa farmacêutica Eli Lilly desenvolveu um novo medicamento experimental que mostrou resultados promissores na desaceleração do avanço do Alzheimer em um grande estudo. Essa descoberta traz otimismo aos especialistas da área.
Resultados promissores no tratamento do Alzheimer
O medicamento, chamado donanemab, é capaz de eliminar placas de amiloide do cérebro, o que é benéfico para pacientes com Alzheimer. Em um teste de 18 meses, o donanemab atendeu a todos os objetivos, diminuindo a progressão da doença em 35% em comparação com o placebo.
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O estudo contou com 1.182 pacientes em estágios iniciais da doença de Alzheimer, que possuíam depósitos de duas proteínas associadas à progressão da doença e morte de células cerebrais. Metade dos participantes não apresentou placas de amiloide no cérebro após 12 meses de infusões mensais de donanemab, segundo a empresa.
Quase metade dos pacientes que receberam o medicamento (47%) não apresentou progressão da doença em 12 meses, enquanto apenas 29% do grupo que recebeu placebo teve o mesmo resultado. O medicamento também foi testado em 552 pacientes com níveis elevados de tau e, quando ambos os grupos foram combinados, o donanemab diminuiu a progressão da doença em 29%.
No entanto, a Eli Lilly alertou que o medicamento pode causar inchaço e sangramento no cérebro, e que um inchaço cerebral grave ocorreu em 1,6% dos pacientes que receberam o donanemab, resultando em duas mortes. A empresa planeja solicitar a aprovação do medicamento nos Estados Unidos até o final de junho.
Alerta sobre os possíveis efeitos colaterais do medicamento
A descoberta do donanemab pode trazer esperança para aqueles que lutam contra a doença, embora ainda haja riscos a serem avaliados.
Especialistas acreditam que essa descoberta traz resultados promissores e a remoção das placas de amiloide do cérebro pode ser uma solução para diminuir a progressão do Alzheimer.
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Apesar dos riscos associados ao medicamento, como o inchaço e sangramento cerebral, a Eli Lilly está otimista com os resultados e planeja solicitar a aprovação do donanemab nos Estados Unidos até o final de junho.
Se aprovado, o medicamento pode trazer esperança para milhões de pessoas que lutam contra essa doença neurodegenerativa, que atualmente afeta mais de 6 milhões de americanos. Com o avanço da pesquisa e o desenvolvimento de novos tratamentos, é possível que um dia encontremos uma cura para o Alzheimer.
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