Os 4 países europeus mais baratos para estrangeiros morarem
Se quer morar no Velho Mundo, confira quais são os países europeus mais baratos e os preços em geral para o custo de vida
As pessoas planejam se mudar para o exterior por diferentes motivos. Trabalho, estudos ou mesmo ter mais qualidade de vida. Porém, à medida que o custo de vida aumenta, procurar buscar um lugar onde viver é mais barato torna-se até imperativo. Por isso, vale a pena saber quais os países europeus mais baratos para estrangeiros morarem.
De fato, os próprios europeus começaram um movimento migratório para reduzir custos simples, como contas de aquecimento. Além disso, em muitos países, expatriados assalariados por empresas estrangeiras acabam com maior poder aquisitivo.
Então, onde estão os lugares mais baratos para se mudar? Confira a lista com os 4 mais econômicos da Europa.
4 países europeus mais baratos para estrangeiros morarem
Antes de mais nada, vale pontuar o que baseou a elaboração da lista abaixo. Os dados relativos ao custo de vida foram compilados pela Numbeo para todos os países da Europa. Para isso, considerou custos com aluguel, mantimentos, serviços públicos e entretenimento.
Contudo, a gente sabe que o custo de vida não é o único fator a considerar antes de uma mudança. Segurança e qualidade de vida também são primordiais. Aqui estão algumas opções que atingem esse equilíbrio.
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Montenegro
Famoso por suas montanha e cidades medievais, Montenegro abre a lista dos países europeus mais baratos. Com lagos glaciais gelados e o segundo desfiladeiro mais profundo do mundo, tem também preços extremamente baixos quando se fala em custo de vida. Só para ilustrar, sua pontuação é de 38,9, contra 114,2 da Suíça.
Ainda para exemplificar, uma refeição econômica na capital, Podgorica, custa 6,40€, enquanto uma cerveja é comprada a 2€. Já o aluguel do apartamento de um quarto no centro custa, em média, € 372.
Para os nômades digitais, uma boa notícia: podem solicitar visto de dois anos, com possibilidade de prorrogação por mais dois.
Portugal
Com suas praias ensolaradas e cidades movimentadas, Portugal é o destino mais popular da Europa para estrangeiros, principalmente os nômades digitais. Com pontuação de 45,3 para o custo de vida, facilita a entrada legal de estrangeiros.
Por exemplo, visto de um ano para nômades digitais, desde que comprovem renda mínima de € 2.800 por mês, quatro vezes o salário mínimo de Portugal. Quanto aos preços, comem-se menus, as refeições com bebida, prato e um café, com até 7€. A depender de onde for, você toma um “fino”, como chamam o chopp por lá, de 1,50 a 2,50€.
Por outro lado, os preços de aluguel, ou arrendamento, puxam o custo de vida para cima. Só para ilustrar, um quarto com banheiro privado no Porto chega a custar € 450. Já um T0, ou estúdio, pode custar € 800.
Croácia
A ensolarada Croácia é ligeiramente mais cara que Portugal, com um índice de 46,7. Cidades à beira-mar como Split e Dubrovnik aumentam os custos médios. Mas, o país dos Bálcãs ainda é uma opção de baixo custo para estrangeiros.
A Croácia começou a oferecer vistos especiais para trabalhadores digitais de fora da União Europeia em janeiro de 2021, permitindo que permaneçam por até um ano e isentos de imposto de renda.
Sobre os preços, uma refeição barata custa 9,80€, enquanto se toma uma caneca de cerveja a 2,40€. Alugar apartamento de um quarto pode custar € 560,25.
Lituânia – um dos belos e lindos países europeus mais baratos
A Lituânia atrai muitos estrangeiros, principalmente a jovem capital Vilnius, que possui uma abundância de espaços de coworking. Com classificação de 48,8, concede vistos, por exemplo, para nômades digitais, com relativa facilidade.
Nascidos no Reino Unido, EUA, Austrália, Coréia do Sul, Nova Zelândia ou Japão podem solicitar um visto simplificado e rápido, geralmente pode ser obtido em alguns meses. Sobre os preços:
- Refeição barata: 10€
- Cerveja: 4€
- Aluguel mensal de apartamento de um quarto: € 720,83
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Estímulo para nômades digitais
Você percebeu como os países acima facilitam a entrada de nômades digitais, inclusive com procedimentos consulares? Isso é uma resposta tanto à tendência do trabalho remoto quanto adaptação aos novos tempos. Mas, o que os nativos pensam disso?
Embora os preços baixos sejam ótimos para os nômades digitais, trazem um impacto negativo nas comunidades locais. Principalmente a inflação de preços e crises imobiliárias. Só para ter uma ideia, o salário médio mensal em Podgorica é de € 628 euros, um quinto do salário médio mensal de Londres.
Antes de se mudar para o exterior, faça uma pesquisa sobre como os locais se sentem em relação aos expatriados e como pode apoiar eticamente as comunidades às quais se junta. Aprender o idioma local é um primeiro passo, além de familiarizar-se com os costumes locais.
Isso não apenas significa que você se sente mais integrado, mas também que não ofende ninguém acidentalmente.
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