Moeda comum entre Brasil e Argentina seria o fim do Real? Entenda as razões da ideia!
Essa moeda comum não tiraria de uso o real e o peso argentino que conhecemos. Veja mais detalhes!
A criação de uma moeda comum sul-americana está sendo oficialmente discutida pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Alberto Fernández (Argentina) em um memorando que foi formalizado na segunda-feira, 23. A ação é um componente de uma estratégia de integração regional com os países sul-americanos que o presidente Lula enfatizou durante sua eleição.
Entenda sobre a moeda comum sul-americana
Ambos os presidentes anunciaram que continuarão as pesquisas sobre a criação de uma moeda comum para transações comerciais e financeiras. O memorando pede a formação de um grupo de trabalho para tornar viável a implementação da moeda nos próximos anos, a fim de fortalecer as exportações brasileiras para a Argentina.
Além disso, também está sendo estudada a possibilidade de criação de linhas de crédito de bancos privados e públicos para permitir que os importadores argentinos comprem produtos do Brasil. A fim de diminuir o impacto na população, o anúncio deve abandonar o termo “moeda comum” e, em vez disso, se referir ao projeto como uma unidade de conta sul-americana.
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O grande objetivo da criação de uma moeda comum
A Argentina é um parceiro comercial significativo do Brasil, mas as trocas comerciais entre as nações diminuíram, particularmente à luz da crise econômica no país. O governo de Lula afirma que houve um declínio significativo no comércio entre o Brasil e a Argentina, e que essa perda foi assumida pela China.
De acordo com o governo, o país asiático conseguiu aumentar as vendas para os argentinos e tirar a participação de mercado dos exportadores brasileiros. Dessa forma, a criação da moeda comum seria favorável tanto para o Brasil, quanto para o nosso vizinho.
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Ruídos e fofocas sobre a moeda comum
O anúncio de uma nova moeda levantou questões, causou comoção nas mídias sociais e até se transformou em notícias falsas. Por isso, deve-se ter muito cuidado ao espalhar conteúdo, e procurar entender primeiro os detalhes sobre a questão.
Nesse caso, é crucial deixar claro que qualquer moeda comum em potencial, nas formas discutidas, não daria fim ao real ou ao peso argentino. Tal moeda comum seria projetada especificamente para utilização em transações comerciais e financeiras internacionais para aumentar a independência dos dois países envolvidos.
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