9 hábitos de nossos pais e avós que estão se perdendo

Relembre os costumes que aprendemos com nossos pais e avós e marcaram uma época, mas que não são tão comuns na nova geração

Conforme o tempo vai passando, nossos costumes se alteram. A cada nova geração, nos distanciamos de hábitos que nossos pais e nossos avós faziam da forma mais natural possível. Tenho quase a certeza de que, devido às mudanças culturais, sociais e tecnológicas, essa onda de saudosismo com os costumes que eram tão comuns irá desaparecer aos poucos, pelo menos não vai continuar da forma que esperávamos.

Sendo assim, vamos mostrar alguns dos hábitos que são passados de pais para filhos e que eu garanto que você irá se identificar.

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9 costumes passados de pai para filho que se perderam com o tempo

1. Se vestir bem em qualquer situação

Nos tempos de nossos pais e avós, a elegância era uma norma respeitada. Vestir-se adequadamente para qualquer situação era um sinal de respeito não apenas com os outros, mas também consigo mesmo. Hoje em dia, a informalidade tomou conta, guardando a formalidade apenas para ocasiões especiais.

O estilo atual não é desrespeitoso, é confortável e informal, o que traz estranheza para muitos que cresceram usando paletó, gravata e vestidos arrumados para um casamento ou batizado.

2. Mapas de papel

Antes do GPS e dos aplicativos de mapas, nossos pais e avós confiavam em mapas de papel para navegar pelas ruas desconhecidas. Não é difícil encontrar alguém da minha família falando sobre as brigas e os desafios para olhar as rotas no mapa, principalmente se houvesse uma viagem.

3. Costurar as roupas danificadas

Quando uma roupa rasgava, a solução não era simplesmente comprar outra. Nossos pais e avós eram habilidosos em costura, capazes de consertar e dar uma personalidade nova em peças com algum defeito. Essa habilidade não apenas economizava dinheiro, mas também influenciava uma mentalidade de sustentabilidade.

4. Família sempre reunida nas refeições

Almoçar em família era como se fosse um momento sagrado. Lembro muito da minha família se reunindo para um almoço regado de comida boa, risadas, histórias, brincadeiras com os primos e muito afeto. Hoje em dia, com horários cada vez mais apertados, esse hábito se tornou muito raro.

5. Ir à igreja aos Domingos

Os domingos de nossos pais e avós eram marcados pela ida em família à igreja. Esse costume não só fortalecia os laços espirituais, mas também fazia a família ser mais unida. A mudança nos valores e prioridades fez com que esse hábito se tornasse raro.

6. Escrever cartas

Escrever cartas era mais do que um meio de comunicação, era uma expressão de afeto e cuidado. Querendo ou não, a mensagem era escrita com mais cuidado e afeto, um erro era algo mais trabalhoso e significativo. Atualmente, tudo é instantâneo, se você errar uma letra, basta apenas apertar um botão. O ato de se comunicar e se expressar por palavras talvez tenha se tornado banal.

7. “Relações Desconectadas”: Antes da Internet

Antes da era da internet, as relações eram construídas com encontros cara a cara, cartas, telefonemas e pequenos gestos. A conexão pessoal não se limitava apenas às telas e era bem valorizada com interações humanas verdadeiras.

A tecnologia trouxe conveniência, mas será que perdemos algo no processo?

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8. Decorar o número do telefone

Decorar números de telefone era uma habilidade comum. A agenda telefônica parecia que já estava conectada no cérebro e era uma extensão da memória, cheia de contatos importantes. Hoje em dia, nossos telefones gravam esses números em nossas agendas, mas será que essa facilidade trouxe consigo uma certa despersonalização nas relações?

9. Passar o tempo na casa dos avós

A casa dos avós era um santuário de memórias, repleto de cheiros familiares, histórias muito divertidas e objetos que contavam muitas histórias também. As visitas à casa dos avós eram momentos de aprendizado, afeto e uma conexão bem amorosa com nossa família. Nos sentíamos livres, correndo, aprontando, assistindo desenhos, jogando cartas e comendo muito a comida dos nossos avós.

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