8 inventores que se arrependeram das suas descobertas e criações
Nem todos os inventores ficam satisfeitos com o legado que suas criações deixaram.
A maioria das inovações que surgem é celebrada por seu impacto transformador. No entanto, nem todos os inventores ficam satisfeitos com o legado que suas criações deixam. Conheça agora alguns dos inventores arrependidos de suas obras.
A bomba nuclear e seus criadores
Durante a Segunda Guerra Mundial, as habilidades combinadas de J. Robert Oppenheimer e Albert Einstein levaram à concepção da bomba nuclear. Apesar do alívio inicial, Oppenheimer expressou preocupação com o uso da bomba.
Ele questionou as decisões tomadas. Por outro lado, Einstein expressou seus sentimentos com mais intensidade, indicando que, se soubesse o resultado, teria se abstido.
As armas e a internet
Mikhail Kalashnikov, ao projetar o AK-47, pretendia proteger seu país. Mas ao longo do tempo, ele viu sua invenção causar mais mortes do que qualquer outra de sua categoria, levando-o a questionar sua responsabilidade moral.
No mundo digital, Sir Tim Berners-Lee, o visionário por trás da World Wide Web, lamenta um aspecto simples: a adição das “//” nos URLs.
Por outro lado, Ethan Zuckerman se arrepende de ter criado o anúncio pop-up, uma ferramenta que acabou se tornando uma das mais detestadas pelos usuários da internet.
Diversão e ambiente de trabalho
A indústria de jogos não está imune a arrependimentos. Dong Nguyen, o cérebro por trás do viciante Flappy Bird, foi tão afetado pela súbita fama e pressão que decidiu remover o jogo das lojas de aplicativos.
No contexto corporativo, Bob Propst, que introduziu o cubículo de escritório, acreditava que estava proporcionando um ambiente mais flexível para os trabalhadores. No entanto, ele logo viu sua inovação ser mal interpretada e mal utilizada, tornando-se um símbolo de ambientes de trabalho restritivos.
E por último, mas não menos importante, Vincent Connare, o designer da controversa fonte Comic Sans, o último dos inventores arrependidos apresentados, acredita que o verdadeiro problema de sua criação é o uso excessivo e inadequado dela, e não a fonte em si.