5 lugares incríveis que já não dá mais para visitar

Da Rua do Trem, em Hanói, às ruínas de Palmira, lugares que não podemos mais visitar e ficaram nas lembranças da História

Quantas vezes você já se planejou para conhecer um lugar e, de repente, o encontra fechado? Decepcionante, né? Agora, imagine quando se trata de templos históricos, monumentos naturais ou uma área marcada por livros e pinturas! Pois, trouxemos alguns destes lugares incríveis que já não dá mais para visitar.

O tempo nos mostra, sempre, despedidas repentinas e transformações inevitáveis. Isso inclui, claro, cantos do mundo que testemunharam histórias e relatos. Mas, que agora, seja pela ação do tempo ou segurança, encontram-se bloqueados para visitas.

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Já não dá mais para tirar selfie na Rua do Trem de Hanói

Imagine tomar um café e, de repente, sentir um trem passando mesmo ao seu lado. Essa era a experiência que a Rua do Trem, em Hanói, oferecia.

Símbolo de resistência ao longo da Guerra do Vietnã, a via no distrito de Hoan Kiem dividia a cidade durante o século XIX. No entanto, ao longo dos anos, atraiu turistas do mundo inteiro justamente pelo perigo.

Só para ilustrar, centenas deles se aglomeravam nos bares e cafés em busca de uma selfie perfeita na passagem das locomotivas. Além disso,

Durante o século XIX, essa via que fica no distrito de Hoan Kiem dividia a cidade. Mas, ainda que oferecesse um espetáculo no crepúsculo, o que atraia mesmo as pessoas era o trem, literalmente, passando entre as casas.

Porém, somente em 2018, a via registrou mais de 260 acidentes, levando vidas e deixando feridas em seu rastro. Assim, as autoridades decidiram fechar o acesso aos trilhos em setembro de 2022.

Templos de Palmira

A antiga cidade de Palmira, na atual Síria, era um ponto comercial romano importante no ano de 200 a.C. Ali, surgiram templos e edifícios que, mais tarde, seriam declarados patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.

Mas, infelizmente, a beleza histórica sucumbiu à brutalidade humana. Em 2015, membros do Estado Islâmico (ISIS) explodiram parte dos templos. Por exemplo, a colunata do Tetrapylon e a fachada do teatro romano, que simbolizavam arte e arquitetura centenárias.

As formações dos Doze Apóstolos

Talvez, um dos lugares que não dá mais para visitar, mas que ainda guarda alguma esperança. As formações conhecidas como Os Doze Apóstolos ficam no litoral do estado de Victoria, na Austrália.

As estruturas de calcário ficavam, lado a lado, à beira do mar, mesmo na areia. Porém, sofreram, ao longo dos anos, os efeitos da água e do vento. Hoje, nove delas encontram-se de pé, enquanto as demais acabaram desabando.

No entanto, pesquisadores descobriram cinco novos penhascos sob a superfície do mar. Assim, os monumentos completaram a sinfonia rochosa que continua um ímã para viajantes.

Terremoto fez da Torre Bhimsen um dos lugares que não dá mais para visitar

O Nepal, inegavelmente, é um dos principais pontos de espiritualidade e arquitetura. Principalmente, na capital, Katmandu. Um dos símbolos era Torre Bhimsen, erguida em 1832, mais tarde também reconhecida pela Unesco.

Contudo, o terremoto de 2015, de magnitude 7,9, sacudiu o país e desmoronou as nove plantas, mirante e a estátua em homenagem à deusa Shiva. O que, certamente, nos mostra a total fragilidade das estruturas que consideramos imutáveis.

A Janela Azul de Malta

Por fim, um dos lugares que não dá mais para visitar fica em Malta. Aqui, os efeitos da natureza levaram consigo a Janela Azul, em 2017. O arco rochoso, que foi até protagonista na primeira temporada de Game of Thrones, sucumbiu a um forte mar agitado.

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O arco ficava na ilha de Gozo, na baía de Dwejra, e tinha 28 metros de altura. Hoje, uma das principais atrações turísticas da ilha ficou apenas na lembrança.

Esses lugares que não dá mais para visitar nos ensinam que a história é feita de ciclos de resistência e vulnerabilidade. Mas, mesmo quando a força da natureza ou a brutalidade humana parecem vencer, a beleza e a esperança sempre encontram um caminho para se manifestar.

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